Em 2003, a SEDUC1, dentre suas propostas de política de formação continuada, criou o projeto “Sala de Professor”2 para implementar um espaço de formação continuada na Escola, com expectativa de transformá-lo em lócus de formação, integração, organização, planejamento, reflexão e busca de conhecimento dos professores de sua unidade escolar. O projeto consiste em formar grupos de estudo coletivos, e é elaborado por professores e gestores da escola, onde a formação continuada é concebida como espaço educativo propulsor de transformação. Haja vista, que é um processo formativo capaz de efetivar as bases da autonomia escolar, na qual o professor reconhecerá as características do seu contexto de trabalho tanto profissional como pessoal, e nele atuará de modo a realizar mudanças.
Essa formação continuada é uma oportunidade que o professor possui de refletir sobre sua prática em sala de aula e discutir questões sobre a educação em diversas práticas analisadas na perspectiva histórico e sócio-cultural.
Esses são os grandes desafios que o profissional docente enfrenta, porém, manter-se atualizado e desenvolver práticas pedagógicas eficientes são os principais. Sendo assim, a formação continuada no grupo de estudo, que se dará de maneira coletiva e com reflexão contínua, servirá de ferramenta propulsora para trilhar novas práticas.
A esse respeito Nóvoa (2002, p. 23) diz que:
“O aprender contínuo é essencial e se concentra em dois pilares: a própria pessoa, como agente, e a escola, como lugar de crescimento profissional permanente.”
Nessa perspectiva, o projeto “Sala de Professor” veio assegurar o espaço com o grupos de estudo, no entanto, refletir sobre as experiências dos docentes de maneira coletiva ainda não é uma prática desenvolvida de forma a ampliar o conhecimento dos educadores.
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